quinta-feira, 11 de setembro de 2003

Um espectáculo… visto do céu

As consequências físicas de andar, no dia anterior, de um lado para o outro, sem faltar a devida companhia que faz um homem muito mais macho nestes sítios (ou seja, o meu Gin tónico), resultaram num cansaço desmesurado. Por obra do acaso o Hugo acordou 10 minutos antes do autocarro sair! Grande Hugo! Sorte! A falta de comparência das chinesas fez atenuar a nossa falha. Surpreendentemente os ingleses também não foram fiéis ao seu estatuto de pontuais e, com o devido atraso (meia hora), arrancámos para a visita ao Grand Canyon National Park. Um dos ingleses tinha umas sapatilhas Merrel. Namoro estas sapatilhas há anos, mas há-de vir o dia em que tenha umas! A viagem ao Grand Canyon previa a passagem pelo Lake Mead e pelo Hoover Dam. O lago é o maior lago artificial e, ao mesmo tempo, reservatório (vulgo barragem) dos USA. Tem cerca de 180 km de comprimento num total de 35 km cúbicos de água o lago. O objectivo é fornecer energia a todo o sul da Califórnia. 5 horas depois chegámos! Existirem poucos spots que permitam realmente apreciar a beleza do Grand Canyon em toda a sua plenitude, mas o que se viu foi um espectáculo inolvidável. A possibilidade de viajar de helicóptero é realmente uma aposta a fazer no futuro, mesmo implicando mais investimento, é algo que não se faz ou se vê todos os dias. As palavras, as fotos, as imagens nunca serão suficientes para descrever tal sensação. Impressionante. São só 446 km comprimento, entre 6 a 25 km de largura e mais de 1,6 km (1 milha) de profundidade que teria que descrever, mas só vendo é que temos consciência de quão pequeninos e insignificantes somos. Qualquer comparação ou descrição desta maravilha do mundo acabará por nunca reflectir na grandiosidade deste cenário. De boca aberta me fico!

O regresso a Las Vegas tardou mais do que esperava, porém foi compensada pela paisagem Norte-Americana. A paisagem desértica alternava, entre a aridez e seus cactos com algo mais verde. O pôr-do-sol visto do autocarro sobre as montanhas é maravilhoso: o vermelhão que se assola no horizonte transmite uma sensação quente e calma. Os muitos quilómetros percorridos nestes 2 dias e, as horas de viagem são superadas com filmes, umas sonecas e esta paisagem.

A segunda noite em Las Vegas serviu para “limpar” os restantes casinos que ainda não tínhamos visitado. As minhas apreciações finais, depois do périplo, são: Paris, muito giro; Alladin e Escalibur, comparativamente, nada de especial; MGM é muito grande mesmo e tem muita mística; New York New York o seu coiote bar e a arquitectura exterior é de realçar; Luxor, muito bom, muito muito bom, tudo dentro de uma pirâmide… que espectáculo; Caesars Palace e Venetian fascinaram. Sem palavras!
Acabámos a noite no Bellagio na tentativa frustrada de recuperar o dinheiro para o jantar…





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